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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Jogos Eletrônicos e Reabilitação de Problemas Motores




Terapias de reabilitação para pacientes que perderam o movimento dos membros superiores costumam ser monótonas ou exigir equipamentos caros.
Pensando nisso, engenheiros da Escola Politécnica (Poli) da USP desenvolveram o GenVirtual um programa de computador capaz de tornar os métodos de reabilitação mais estimulantes.
Em testes realizados na Associação Brasileira de Distrofia Muscular (Abdim) a taxa de motivação dos pacientes que usavam o programa aumentou em 10% em relação à terapia convencional, com massinha e bastão.
O software permite que o paciente interaja com jogo da memória e compositor musical virtuais, enquanto passa a mão sobre cartões de papel localizados no campo de visão de uma webcam. Para o sistema funcionar, basta conectar tudo a um computador comum.

O GenVirtual lembra o "Genius", brinquedo lançado no Brasil na década de 1980. O terapeuta coloca abaixo da webcam os cartões na disposição desejada. Na tela do computador, o software faz aparecer cubos coloridos que giram e brilham em sequências cada vez mais complicadas. A criança precisa tocar nos cartões repetindo a sequência dos cubos da tela.
Já no compositor, o terapeuta posiciona à vista da webcam quadrados com letras que representam as notas musicais. Em resposta, o software faz aparecer na tela cubos coloridos. Quando o paciente passa a mão sobre o cartão, o computador mostra os cubos coloridos sendo apertados e produzindo os sons das respectivas notas.
Colocando cartões com desenhos de instrumentos sob a câmera, os pacientes podem "tocar" flauta, guitarra, piano, violão, pandeiro, caixa ou prato.
"O que tentamos fazer é oferecer mais recursos para que o processo de reabilitação motora se torne mais atraente e divertido", explica Ana Grasielle Corrêa, engenheira elétrica que desenvolve o programa em seu doutorado no Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Poli.

Terapia ocupacional

Ana Grasielle percebeu essa necessidade ao conhecer o setor de terapia ocupacional da Abdim e o de musicoterapia da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD).
Os exercícios de terapia ocupacional muitas vezes eram monótonos, causando baixa aderência ao programa de reabilitação. E, segundo Ana, recursos para apoiar atividades de musicoterapia de pacientes com grave comprometimento motor são poucos e caros no Brasil.
"Para tocar piano, por exemplo, era necessário utilizar um adaptador, caso o paciente apresentasse dificuldades em separar os dedos das mãos", relata. "Pacientes em estágio avançado de uma distrofia muscular não possuíam forças suficientes para tocar pandeiro, caixas e tubas."
O GenVirtual é mais acessível, porque dispensa o uso da força muscular e o terapeuta pode posicionar os cartões da forma que for melhor para cada paciente. O profissional também pode decidir o tamanho e cor dos cartões, além de elaborar as atividades de acordo com as necessidades do paciente.
"As avaliações realizadas na AACD e ABDIM comprovam que o GenVirtual foi capaz de aumentar a motivação e satisfação tanto dos pacientes quanto dos terapeutas e cuidadores em sessões de reabilitação motora", explica a pesquisadora.
O programa tem algumas limitações: precisa de ambientes bem iluminados para funcionar e não tem grande efeito em pacientes com limitações graves.
Interessados podem fazer o download e encontrar instruções sobre o Genvirtual no site do projeto, no endereço www. lsi. usp. br / nate / projetos / genvirtual.


Publicado por Nilbberth Silva - Agência USP
em Diário da Saúde [www. diariodasaude. com. br]

Aparelho acionado pela respiração ajuda deficientes a escrever e navegar na internet



WASHINGTON, 26 Jul 2010 (AFP) -As pessoas que sofrem de alguma incapacidade motora grave, muito em breve poderão até escrever, conduzir sua cadeira de rodas ou navegar na internet graças a um novo aparelho acionado pela própria respiração, segundo um estudo difundido nesta segunda-feira nos Estados Unidos.

O aparelho funciona graças à pressão exercida pela respiração nasal, que percorre o véu do palato, explica o estudo divulgado nos Anais da Academia Nacional de Ciências Americanas (PNAS).

"O véu do palato é controlado pelos nervos cranianos, que se mantêm bem conservados por trás de um ferimento grave", explicou à AFP Noam Sobel, professor de neurobiologia do Instituto Weizmann de Rehovot, de Israel, um dos principais autores do estudo.

"É por essa razão que o piscar dos olhos pode ser usado na comunicação com as pessoas gravemente feridas. Ele também é controlado pelos nervos cranianos", explica o especialista.

Noam Sobel trabalhou com colegas do Instituto Weizmann e da Faculdade de Medicina Sackler da Universidade de Tel Aviv para desenvolver um meio de transformar a respiração em sinais elétricos.

O aparelho, um pequeno tubo instalado na entrada da narina e conectado a um sensor que mede a pressão, é parecido com os tubos usados para administrar oxigênio em pacientes nos hospitais. Os portadores de deficiência que o testaram conseguiram rapidamente jogar games no computador ou escrever utilizando sua respiração.

Estimulados por esses resultados, os pesquisadores decidiram testar o aparelho com pessoas tetraplégicas ou com claustrofobia: uma moça tetraplégica que sofre de esclerose severa conseguiu escrever pela primeira vez em dez anos, aprendeu a mover um cursor na tela graças à respiração e, desde então, utiliza o aparelho para enviar e-mails.

"Este aparelho permitiu que nos comunicássemos com as pessoas seriamente incapacitadas e, inclusive, com pessoas que não podiam sequer piscar e que agora nos enviam sinais através da respiração. É emocionante", comentou Sobel.

Os pesquisadores adaptaram o aparelho, em seguida, para ser utilizado em uma cadeira de rodas elétrica.

"Um tetraplégico pode utilizar o controle da respiração para conduzir uma cadeira de rodas elétrica com uma grande precisão depois de apenas 15 minutos de treinamento", segundo o estudo.

Esta tecnologia ainda está em desenvolvimento e o Instituto Weizmann já solicitou a patente. Se chegar a uma etapa de produção em massa, o aparelho não deverá custar mais de 10 a 20 dólares, segundo Noam Sobel.

Divulgando

Intervenção da Terapia Ocupacional na Oncologia Pediátrica


MINISTRADO PELA TERAPEUTA OCUPACIONAL WALKYRIA DE ALMEIDA SANTOS
terapeuta ocupacional no IOP-Graacc/UNIFESP, membro da ABRALE, SOBOPE e SLAOP, especialista em atendimento infantil.

Programa

• Generalidades sobre o câncer infantil
• A criança com câncer, atenção integral.
• Terapia Ocupacional em reabilitação oncológica.
• Terapia Ocupacional em Oncologia Pediátrica.
• Apresentação de casos clínicos e discussão


Data: 29 de agosto de 2010

Carga Horária: 08 horas (oito horas) – 8:15h às 17:15h

Investimento: R$ 92,00

Público - alvo: Terapeutas ocupacionais (estudantes e profissionais)

Os participantes receberão apostila e certificado



Local: região central de São Paulo / SP



Verifique as informações do curso através do link http://www.lojadato.com.br/MaisProduto.asp?Produto=181 e clique em COMPRAR


Inscrições até dia 26 de agosto de 2010

quarta-feira, 28 de julho de 2010

SAÚDE DA FAMÍLIA GANHA REFORÇO COM PROGRAMA PIONEIRO DE ATENÇÃO BÁSICA

As equipes do NASF e NAPI atuarão nos distritos sanitários I e II, reforçando atendimento na rede municipal e encaminhando os usuários para os serviços especializados

Por Mhatteus Sampaio


Os usuários do Distrito Sanitário I contam, a partir desta segunda-feira (7), com uma nova modalidade de serviço voltado para a Atenção Básica do município: o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). O lançamento do serviço, pioneiro na capital pernambucana, foi feito pelo secretário de Saúde, Gustavo Couto, na PSF São José do Coque, na Ilha de Joana Bezerra.

Melhoria no atendimento de saúde pública para a população, aumentar ainda mais a resolutividade da Atenção Básica na rede municipal, qualificação do PSF, são alguns dos princípios que norteiam a atuação das duas equipes do NASF, que trabalharão juntamente com a equipe de Saúde da Família, reforçando o cuidado com os usuários da rede municipal e fazendo os encaminhamentos para os serviços especializados.

O trabalho desse grupo, que ficará sediado no PSF São José do Coque, será identificar, no território, as necessidades dos pacientes, auxiliando com a assistência integral à saúde, por meio de um atendimento humanizado. Duas equipes multiprofissionais trabalharão de acordo com as especificidades do território e da rede de saúde: Psicólogo, Assistente Social, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo; Nutricionista, Terapeuta Ocupacional, médicos Ginecologista, Homeopata, Acupunturista, Pediatra e Psiquiatra.

“A proposta de trabalho e ação, aproximação das equipes, fará com que tenhamos respostas imediatas relacionadas à resolutividade do serviço. Esta é mais uma estratégia da Prefeitura do Recife com o propósito de qualificar e fortalecer a rede municipal, com uma clínica mais forte, articulada, a partir dos núcleos de apoio ao Saúde da Família. Precisamos adotar mais iniciativas como esta para podermos instrumentalizar o serviço, contemplar cada vez mais os usuários da rede. É uma satisfação fazer o lançamento desse núcleo nesta comunidade, trazendo profissionais qualificados e comprometidos com o acolhimento e preocupados com o bem-estar da população”, avaliou Bernadete Perez, diretora de Atenção à Saúde do Recife.

Práticas Integrativas – Ainda nesta segunda-feira, foi lançado na Unidade de Cuidados Integrais à Saúde Guilherme Abath, no bairro do Torreão, Zona Norte do Recife, o Núcleo de Apoio a Práticas Integrativas (NAPI), que também contará com duas equipes que atuarão de forma semelhante à do NASF, mas com ênfase nas práticas integrativas e complementares, a partir da oferta ampliada de atividades coletivas e individuais, que visam a promover o bem-estar, a partir da melhoria da qualidade de vida da população.

A equipe do NAPI contará com médicos Homeopata, Acupunturista, Nutricionista, Farmacêutico, Psicólogo, Terapeuta Ocupacional, Fisioterapeuta, que atuarão em práticas integrativas como Tai Chi Chuan, Liang Gong, Yoga (técnicas de exercícios para prevenir e tratar de dores no corpo e restaurar a sua movimentação), Bioenergética, Massoterapia, Acupuntura, Homeopatia, Medicina e Terapia Ayurvedica, Alimentação Saudável, Fitoterapia e Percussão e dança.


Veja na íntegra: http://www.recife.pe.gov.br

sábado, 24 de julho de 2010

Divulgando

Comunicação Alternativa: Estratégias para construção de pranchas de comunicação

Ministrado por: Miryam Pelosi / Vera L.Vieira de Souza

Data: 12 e 13/08/2010 - Curso gratuito / Vagas limitadas
Horário: 8h às 17h
Local: NCE/UFRJ

Terapeutas Ocupacionais na UTI

Mais espaço na UTI

Resolução inclui serviço de terapia ocupacional nas unidades e amplia jornada dos fisioterapeutas



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) instituiu uma resolução que dispõe os requisitos mínimos para o funcionamento das UTIs, a resolução n° 7, de 24 de fevereiro de 2010. Com a nova legislação, a presença do terapeuta ocupacional passa a ser obrigatória nas UTIs e a carga horária dos fisioterapeutas torna-se maior.
A antiga legislação designava um fisioterapeuta para cada dez leitos nos turno da manhã e tarde. Com a nova resolução, um fisioterapeuta trabalha para cada dez leitos nos turnos matutino, vespertino e noturno, totalizando 18 horas diárias de cobertura. UTIs de todo o país, sejam neonatal, pediátrica ou adultas, devem se adequar às normas. As medidas valem para hospitais públicos, privados e militares.
O Crefito-SP tem encaminhado ofícios aos hospitais e Santas Casas do Estado de São Paulo com o objetivo de saber se as unidades já estão se adequando às novas regras. Neste primeiro momento da campanha, o trabalho do Conselho é de orientar os hospitais sobre a resolução. Os estabelecimentos têm o prazo de 180 dias, contados a partir de 25 de fevereiro de 2010, data da publicação da resolução, para promover as mudanças necessárias. A partir deste período o Crefito-SP iniciará a fiscalização.

Data :
22/7/2010


Vamos tirar essa nova resolução do papel! Vamos ampliar nosso mercado de trabalho!

sábado, 17 de julho de 2010

TECNOLOGIA REABILITADORA: ÓRTESES

Boa tarde,
Hoje na pós graduação tivemos aula prática de confecção de órteses. Uma aula pesada, mas muito produtiva. Vou postar um artigo resumido com esse tema.
Beijos


TECNOLOGIA REABILITADORA: ÓRTESES
Autores: Simone Maria Puresa Fonseca Lima, Jeanine Maria Linzmeyer, Prof. Dr. Danilo Masiero

RESUMO

O uso das órteses de membros superiores em consultórios, hospitais e centros de reabilitação, como recurso terapêutico na reabilitação vem aumentando nos últimos anos. A grande variedade de termoplásticos melhoraram em muito a qualidade das órteses, dispondo da sua forma mais plástica ou mais emborrachada para confecciona-las de acordo com a necessidade de cada paciente. Como material de baixo custo, em relação ao termoplástico, podemos utilizar o gesso sintético que apresenta boa resistência e fácil modelagem, ou ainda a atadura gessada.

No período de janeiro de 1996 a dezembro de 1999, na oficina ortopédica do Lar Escola São Francisco/Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), foram confeccionadas 643 órteses em termoplástico para membros superiores, por terapeutas ocupacionais, com predomínio de órteses para pacientes neurológicos do tipo abdutor de polegar. No Setor de Terapia Ocupacional foram confeccionadas 600 órteses em atadura gessada e 83 em gesso sintético.

INTRODUÇÃO

O terapeuta ocupacional busca de diversas formas intervir para alcançar a recuperação funcional de pessoas com doenças e traumas diversos. A reabilitação dos membros superiores faz parte dos objetivos almejados e diversas técnicas, procedimentos e recursos são empregados. Estes arsenais requerem do terapeuta estudo e clínica nas áreas de anatomia, fisiologia, biomecânica e patologias diversas que acometem os membros superiores e hoje, através da especialidade em terapia da mão é possível ao terapeuta aprimorar e qualificar os seus conhecimentos. Diversos recursos podem ser empregados e as órteses incluem-se como de grande importância na recuperação funcional.
A confecção das órteses envolve diversas fases, em 1999 CHERYL & TROMBLY descreveram que elas vão desde a prescrição, o modelo planejado, a fabricação, a checagem, até o treinamento final para a utilização. 3 É necessário também, que o terapeuta esteja atualizado sobre os materiais existentes no mercado nacional e internacional, técnicas de confecção, reconhecer a indicação, contra-indicação e o custo versus o benefício da órtese prescrita para cada paciente.

WILTON & DIVAL (1997), determinaram 4 requisitos necessários à prática terapêutica das órteses que garantam o sucesso do resultado do produto a ser utilizado:

1. Conhecimento da patologia, anatomia e cinesiologia;

2. Conhecimento dos procedimentos e prática da intervenção terapêutica, onde a órtese é mais uma modalidade;

3. Conhecimento das propostas, funções e princípios que envolvem os modelos e confecção das órteses e

4. Habilidades técnicas e conhecimentos dos procedimentos para confecção da órtese.


Os mesmos autores ressaltaram que a proposta da órtese deve ser determinada para caracterizar adequadamente a intervenção, desta forma, a órtese poderá ser utilizada para:

1 - Imobilizar, estabilizar ou proteger áreas na fase aguda dos processos cicatriciais, cirurgias ou exacerbação da doença,

2 - Imobilizar, estabilizar ou proteger as áreas quando estão comprometidas em sua integridade por doenças crônicas.

3 - Proteger áreas que estão em risco de deformidades e encurtamento subsequentes a paralisias ou alterações de tônus,

4 - Otimizar o uso funcional dos membros superiores,

5 - Substituir musculatura paralisada e

6 - Corrigir deformidades.

O estudo, a compreensão correta dos princípios mencionados e a aplicação prática destes mesmos princípios, favorecerão extremamente o resultado final para benefício do usuário.

DISCUSSÃO

A utilização das órteses como recurso terapêutico tem se mostrado de grande valia na prática clínica do Setor de Terapia Ocupacional, tanto como coadjuvante para o tratamento de patologias ortopédicas quanto neurológicas de ordem central ou periférica.

Elas auxiliam no repouso e posicionamento do segmento, prevenção de deformidades e concomitando muitas vezes a função de executador para o deslizamento dos tendões.

A escolha do tipo de órtese e do material é criteriosa. Após uma correta e minuciosa avaliação do paciente diagnóstico, tecidos e estruturas acometidas, objetivos da sua indicação e contra-indicação é que o terapeuta intervém. Estas observações são discutidas amplamente por autores, como BREGER-LEE et al. (1991), CHERYL e TROMBLY (1995), FESS et al. (1988) e WILTON (1997).

Quanto aos materiais, foi eleito pelos terapeutas do Setor de Terapia Ocupacional o termoplástico como o melhor material, fácil de modelar a baixa temperatura, com alta resistência e com boas condições de acabamento, entretanto a aquisição do produto ainda é restrita devido ao seu alto custo e disponibilidade, pois são pouquíssimas as importadoras no Brasil.

Para os pacientes com lesões ortopédicas dos membros superiores a atadura gessada mostrou-se de extrema valia e com resultados compatíveis aos esperados. O custo inferior possibilitou intervir-se adequadamente com as órteses seriadas que objetivavam as trocas semanais, foi eleito o material de mais baixo custo financeiro e de fácil modelagem, porém de menor resistência e conforto.

O gesso sintético é um recurso de custo intermediário que pode ser utilizado muitas vezes em substituição ao material termoplástico com bons resultados clínicos, requer um treinamento extra para familiarização do terapeuta ocupacional. É o material que apresenta um grau de dificuldade maior no seu manuseio, recorte e acabamento.

A atadura gessada e o gesso sintético não permitem remodelagens e correções posteriores o que exige treino para familiarização do terapeuta com os materiais para evitar o desperdício desnecessário.

Para uma efetividade desde a indicação até o objetivo final que é o uso da órtese pelo paciente, devem ser considerados vários critérios já discutidos amplamente. Entretanto, torna-se fundamental a análise da real necessidade da órtese, o modelo indicado, os princípios biomecânicos envolvidos, cuidados na confecção, adequação da órtese as estruturas envolvidas e a educação do paciente quanto ao uso para auxiliar efetivamente na recuperação.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O acompanhamento do paciente que utiliza uma órtese como recurso terapêutico deve ser constante pelo terapeuta ocupacional, pois como parte integrante de um tratamento global suas indicações se modificam com a evolução do caso.

É importante salientar que o uso de uma órtese não substitui as terapias, sendo ela apenas um coadjuvante do tratamento.

Para a sua confecção é necessário aprimoramento constante do terapeuta, seja quanto ao manuseio dos diferentes materiais e ou da correta indicação. Os modelos preestabelecidos orientam o padrão de uma órtese em algumas patologias, entretanto a heterogeneidade dos traumas e deformidades nos membros superiores é enorme, exigindo do terapeuta ocupacional treinamento e aperfeiçoamento. Este princípios quando bem aplicados promovem o equilíbrio das órtese tornando-a adequada ao paciente, evitando-se os desequilíbrios desnecessários e lesivos. pois deve ser considerado que nem sempre as órteses seguem os modelos pré estabelecidos em função das variações anatômicas individuais e das alterações que advém de um processo patológico qualquer.

Este estudo permitiu concluir que o estudo, treinamento e a experiência clínica do terapeuta, são os verdadeiros referenciais na determinação da escolha dos materiais mais apropriado e que irão alcançar os resultados reais.

Artigo na integro em: Casa da T.O.